quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Oficina de Couro Vegetal











Cestas em Couro Vegetal

Uma breve Historia da Borracha (látex)

O Látex que se transforma em Couro Vegetal

Região da Amazônia, palco do ciclo da borracha. É visível parte do Brasil e da Bolívia, além dos rios Madeira, Mamoré e Guaporé, perto dos quais construiu-se a Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

A primeira fábrica de produtos de borracha (ligas elásticas e suspensórios) surgiu na França, em Paris, no ano de 1803. Contudo, o material ainda apresentava algumas desvantagens: à temperatura ambiente, a goma mostrava-se pegajosa. Com o aumento da temperatura, a goma ficava ainda mais mole e pegajosa, ao passo que a diminuição da temperatura era acompanhada do endurecimento e rigidez da borracha.

Foram os índios centro-americanos os primeiros a descobrir e fazer uso das propriedades singulares da borracha natural. Entretanto, foi na floresta amazônica que de fato se desenvolveu a atividade da extração da borracha, a partir da seringa ou seringueira (Hevea brasiliensis), uma árvore que pertence à família das Euphorbiaceae, também conhecida como árvore da fortuna.

Extração de látex de uma seringueira.

Do caule da seringueira é extraído um líquido branco, chamado látex, em cuja composição ocorre, em média, 35% de hidrocarbonetos, destacando-se o 2-metil-1,3-butadieno (C5H8), comercialmente conhecido como isopreno, o monômero da borracha.

O látex é uma substância praticamente neutra, com pH 7,0 a 7,2. Mas, quando exposta ao ar por um período de 12 a 24 horas, o pH cai para 5,0 e sofre coagulação espontânea, formando o polímero que é a borracha, representada por (C5H8)n, onde n é da ordem de 10.000 e apresenta massa molecular média de 600 000 a 950 000 g/mol.

A borracha, assim obtida, possui desvantagens. Por exemplo, a exposição ao ar provoca a mistura com outros materiais (detritos diversos), o que a torna perecível e putrefável, bem como pegajosa devido à influência da temperatura. Através de um tratamento industrial, eliminam-se do coágulo as impurezas e submete-se a borracha resultante a um processo denominado vulcanização, resultando a eliminação das propriedades indesejáveis. Torna-se assim imperecível, resistente a solventes e a variações de temperatura, adquirindo excelentes propriedades mecânicas e perdendo o carácter pegajoso.

A Questão do Acre na Epóca

O extrativismo descontrolado da borracha estava em vias de provocar um conflito internacional. Os trabalhadores brasileiros cada vez mais adentravam nas florestas do território da Bolívia em busca de novas seringueiras para extrair o precioso látex, gerando conflitos e lutas por questões fronteiriças no final do século XIX, que exigiram inclusive a presença do exército, liderado pelo militar José Plácido de Castro.

A república brasileira, recém proclamada, tirava o máximo proveito das riquezas obtidas com a venda da borracha, mas a Questão do Acre (como estavam sendo conhecidos os conflitos fronteiriços por conta do extrativismo da borracha) preocupava.

Foi então a providencial e inteligente intervenção do diplomata Barão do Rio Branco e do embaixador Assis Brasil, em parte financiados pelos barões da borracha, que culminou na assinatura do Tratado de Petrópolis, assinado 17 de novembro de 1903 no governo do presidente Rodrigues Alves. Este tratado pôs fim à contenda com a Bolívia, garantindo o efetivo controle e a posse das terras e florestas do Acre por parte do Brasil.

O Brasil recebeu a posse definitiva da região em troca de terras de Mato Grosso, do pagamento de 2 milhões de libras esterlinas e do compromisso de construir uma ferrovia que superasse o trecho encachoeirado do rio Madeira e que possibilitasse o acesso das mercadorias bolivianas (sendo a borracha o principal), aos portos brasileiros do Atlântico (inicialmente Belém do Pará, na foz do rio Amazonas).

Devido a este episódio histórico, resolvido pacificamente, a capital do Acre recebeu o nome de Rio Branco e dois municípios deste Estado receberam nomes de outras duas importantes personagens: Assis Brasil e Plácido de Castro.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

O fuxico

O fuxico é o nome dado a um tipo de artesanato feito com tecido, agulha, linha e muita, muita paciência.
Sua origem é incerta. Não se tem registro de onde e nem de quando esta idéia de reaproveitar retalhos de tecido começou. Sabe se apenas que hoje em dia ele é feito em várias partes do mundo.
Aqui no Brasil recebeu este nome porque era feito por grupos de mulheres que se reuniam nas horas vagas para confeccionar com as sobras de tecido, toalhas, tapetes, colchas e o que mais a imaginação criasse. Enquanto trabalhavam, também falavam, por isso o nome “fuxico” (fofoca). Mas não fofocavam, como se quer fazer acreditar, e sim discutiam sobre seus problemas do dia-a-dia além de incrementar a renda doméstica vendendo para amigas os trabalhos por elas produzidos. Além do uso na decoração, ele também passou a ser utilizado na confecção de roupas. Sinal de que, mesmo que a industria têxtil produza tecidos altamente tecnológicos, o artesanato não sai de moda.
O fuxico é feito principalmente nas cidades pequenas pois, por ser totalmente artesanal, requer tempo e isto hoje em dia está cada vez mais escasso nas grandes cidades. É no interior do país que se mantém a tradição.
Mas, seja no interior, ou na cidade grande,uma coisa é certa, nenhum país produz tanto fuxico como o Brasil. Talvez pelo fato do brasileiro ser tão habilidoso para o artesanato, criativo para transformar a matéria ou ter sempre que dar um jeitinho para superar o desemprego.

A arte do Bordado

O BORDADO

A história do bordado origina-se com o bordado ponto cruz, cujos registros históricos remontam na pré-história. No tempo em que os homens moravam em cavernas, o ponto cruz era usado na costura das vestes, feitas de peles de animais. As agulhas eram feitas de ossos e no lugar das linhas eram usadas tripas de animais ou fibras vegetais. Existem relatos de que o bordado seja tão antigo quanto a humanidade e de que o bordado com aplicações já era apreciado pelo homem há 30 mil a.C. A base disso seria um fóssil, encontrado na Rússia, que tinha as vestes adornadas com grânulos de marfim. Como a maioria das outras artes têxteis e dos trabalhos com agulhas, várias técnicas da arte dos bordados surgiram no Oriente Médio. A arte dos bordados manuais com suas variadas técnicas, ainda é bastante utilizada nos dias atuais em todo o mundo. No início do século XX, surgiu o bordado a máquina. Feito em máquina de costura doméstica reta a pedal, que ainda é utilizado até hoje. Mas, este tipo de bordado requer bastante trabalho por parte do bordador, que tem de movimentar braços e pernas para bordar e tem pouco rendimento comparado a outras formas de bordar. Na década de 50 surgiu o bordado em máquina de costura zig-zag industrial, garantindo uma produtividade maior. Exigindo do bordador, entretanto, mais habilidade e agilidade, pois o movimento do bastidor tem que ser feito de forma manual.Acompanhando a evolução tecnológica no mundo, na década de 80 surgiram as bordadeiras eletrônicas profissionais e industriais. Acompanhadas de softwares de criação aliaram ao antigo prazer de bordar a facilidade, a praticidade, a produtividade e a elevação da renda. Desde seu surgimento, as bordadeiras eletrônicas e os softwares de criação de bordados têm sido aprimorados constantemente. A cada ano surgem novos modelos com mais recursos para facilitar o trabalho dos bordadores. A partir das bordadeiras eletrônicas cresceu muito o número de homens envolvidos no trabalho de bordados, tanto na parte de software quanto na operação das máquinas.O bordado industrial como o próprio nome já diz é dirigido à indústria da confecção. Com máquinas que produzem múltiplos bordados iguais ao mesmo tempo. Essas máquinas são encontradas em grandes confecções ou empresas de bordados que normalmente prestam serviços somente para clientes com grandes produções. No trabalho com bordados profissionais dispõe-se de um grande e variado campo de trabalho. Para muitas pessoas é a oportunidade de iniciar seu próprio negócio, mesmo sem experiência. Para outras a possibilidade de incrementar sua empresa de confecção. O bordado profissional é um negócio que pode ser iniciado em casa, como empresa informal, o que facilita muito a oportunidade de trabalho pois minimiza os custos. A área de atuação é vasta, pode-se prestar serviços de bordados personalizados para particulares como: bordados de nomes em toalhas, fraldas, camisetas, lençóis, etc. Pode-se também prestar serviços de personalização de uniformes para empresas, escolas, camisetas de grupos ( turismo, igrejas, estudantes, terceira idade); É possível também montar quiosques de bordados em shopping, supermercado ou aeroporto ou ainda prestar serviços de personalização para pequenas empresas de confecção. O bordado é uma arte milenar que, mesmo tendo passado por várias transformações nos seus processos de fabricação, não perdeu a sua essência e através dos avanços tecnológicos tornou-se uma excelente fonte de renda.

MAIS NA VERDADE O QUE VALORIZA E SEMPRE VALORIZOU O BORDADO, É A SUA ESSÊNCIA MANUAL... DAQUELES TEMPOS ONDE TUDO ERA MAIS DIFICIL E A VIDA SE TORNAVA MAIS PRAZEROSA...

"Ele não sabia que era impossivél foi lá e fez".

O que é Artesanato?
Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular.
O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.
História
Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser identificado no período
neolítico (6.000 a.C.) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos, e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. O mesmo pode ser percebido no Brasil no mesmo período. Pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição nordestina que viveram no sudeste do Piauí em 6.000 a.C.
Historicamente, o artesão, responde por todo o processo de transformação da matéria-prima em produto acabado. Mas antes da fase de transformação o artesão é responsável pela seleção da matéria-prima a ser utilizada e pela concepção, ou
projeto do produto a ser executado.
A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de
aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este oferecia, em troca de mão-de-obra barata e fiel, conhecimento, vestimentas e comida. Criaram-se as Corporações de Ofício, organizações que os mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender seus interesses.
Revolução Industrial
Com a Revolução Industrial, teóricos do
século XIX, como Karl Marx e John Ruskin, e artistas (ver: Romantismo) criticavam a desvalorização do artesanato pela mecanização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de satisfação e identificação com o produto.
Na tentativa de lidar com as contradições da
Revolução Industrial, William Morris funda o grupo de Artes e Ofícios na segunda metade do século XIX, tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização.

quinta-feira, 4 de março de 2010

PRODUTOS DE QUALIDADE


ESTA BOLSA É NO ESTILO DA ANTERIOR, MAS ALEM DELA TER UMA TRANÇADINHO LINDO NO CANTO ELA TAMBEM TEM O PONTO NÓ.
ESTA BOLSA TAMBEM SAI NO VALOR DE R$ 80,00

PRODUTOS A VENDA



Esta bolsa é toda forrada com tecidos de melhor qualidade o fecho dela é uma semente de Jarina propria da Amazonia bem colorida com todas as faixas sobrepostas, tem o detalhe da flor de fuxico com enchimento e esses rabinhos pendurados que ficam uma gracinha, ela é unica não trabalhamos com produtos copiados. Distribuimos para qualquer lugar do Brasil.

O PREÇO UNITARIO DESTA MARAVILHOSA BOLSA É R$ 80,00